Reciclagem.
Quem se aproxima e conversa com o belga Etienne Delacroix, porém, percebe que a aparente fragilidade das prateleiras carregadas de “lixo tecnológico” é reforçada por um ideal de vida. PhD em física nuclear, Delacroix desenvolve no Brasil, desde 2003, o projeto de inclusão social
Estúdio de Arte e Programação (TAP, na sigla em espanhol), iniciado em 2001 no Uruguai.
Ele recupera tecnologias descartadas, filtra as peças que podem ser aproveitadas e incentiva estudantes a repensarem o funcionamento de cada chip para criar novos equipamentos. Parte do aprendizado é dada pela construção de mesas e estantes com materiais simples, como as finas placas de madeira. Delacroix diz que o espaço de trabalho é parte fundamental da experiência, e por isso os estudantes, sejam eles de universidades, colégios públicos ou comunidades carentes, também aprendem a lidar com a montagem das estruturas.
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