Mantra
Conferência proferida por Samael Aun Weor
O mantra que vou lhes dar é muito simples:
Gate, gate, paragate, parassamgate, bodhi suaha.
Este mantra pronuncia-se assim:
Gaaateee... Gaaateee... Paaaraaagaaateee... Parassssamgaaateee... Booodhiii-suaaahaaa...
Em nossos corações tem de ficar gravado. Este mantra é pronunciado suavemente, profundamente, e no coração. Pode também ser usado como verbo silencioso, porque há dois tipos de verbo, o verbo articulado e o verbo silencioso. O verbo silencioso é poderoso.
Este mantra abre o Olho de Dagma. Este mantra, profundo, um dia os levará a experimentar o Vazio Iluminador, na ausência do Ego. Então saberão o que é o Sunyata, então vocês entenderão o que é o Prajñaparamita.
Perseverança é o que se necessita, com este mantra vocês poderão chegar muito longe. Convém experimentar a Grande Realidade alguma vez, isso nos enche de ânimo para lutar contra nós mesmos. Esta é a vantagem do Sunyata, esta é a maior vantagem que existe com relação à experiência do Real.
E para aproveitar a meditação e o mantra devidamente, vamos entrar por um momento em meditação com o mantra. Portanto, rogo a todos os irmãos entrar em meditação. Relaxamos o corpo completamente e depois nos entregamos totalmente a nosso Deus Interior Profundo, sem pensar em nada, unicamente recitando o mantra completo, com a mente e o coração. A meditação deve ser profunda, muito profunda, os olhos fechados, o corpo relaxado, completamente entregues a nosso Deus interior. Não se deve admitir nenhum pensamento nestes instantes, a entrega a nosso Deus deve ser total, somente o mantra deve ressoar em nossos corações. Apaguem as luzes, relaxem o corpo. Relaxamento completo e entrega total a nosso Deus Interior Profundo. Não pensem em nada, por nada, por nada...
Recitarei o mantra, eu o repetirei muitas vezes para que não se esqueçam:
Gaaateee... Gaaateee... Paaaraaagaaateee... Parassamgaaateee... Booodhiii-suaaahaaa...
Continuem repetindo em seus corações, não pensem em nada... Entreguemo-nos a nosso Deus...
Sintam-se como um cadáver, como um defunto...
Observem como as pessoas que se dizem intelectuais são cheias de estranhas manias, alguns deixam o cabelo desalinhado, se coçam espantosamente, fazem mil palhaçadas; claro, é produto de uma mente mais ou menos deteriorada, destruída pelo batalhar das antíteses.
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